Você já foi em algum evento e tomou um choque com as pessoas que estavam participando? Seja por entender que as pessoas não tinham ligação com tema, seja pela falta de diversidade? Já?
Na era da curadoria do conhecimento, onde o que importa é saber garimpar o que é fundamental para aquele momento, conhecer pessoas é a principal função dos curadores.
Ao escolher determinado grupo/projeto/pessoa e afins, o curador está dizendo que: esse grupo/projeto/pessoa vai gerar um impacto incrível neste contexto. E o impacto não pode estar exclusivamente atrelado a inclusão, mas também a uma estratégia de negócio.
A inclusão é importante, mas nem todas empresas compactuam com este pensamento. Porém, se mostrarmos que a falta de diversidade significa menos dinheiro no bolso, as coisas podem mudar.
Poderia dá alguns exemplos de empresas que começaram a entender isso. Mas ainda pecam em exercitar a diversidade apenas na base da pirâmide.
As 500 maiores empresas brasileiras possuem 13,6% dos quadros executivos são compostos por mulheres e 4,7% por negros.
Antes a justificativa das empresas para não contratarem pessoas negras era a ausência de qualificação profissional. E agora que, com as cotas raciais, a quantidade de jovens negros que ingressam no ensino superior em 2013 foram 50.937 e em 2014, 60.731, qual é a justificativa?
Enquanto as empresas não entenderem que além de justiça social, a diversidade é sinônimo de valor competitivo, a estrutura corporativa não vai mudar.
A Evelle Consultoria surgiu por conta dessas inquietações e mais algumas. O que percebi é que as consultorias que tratam sobre a diversidade, não tem diversidade. Geralmente são homens falando da importância de ter mulheres, são brancos falando sobre os negros, são heterossexuais falando sobre os homossexuais. Há algum problema nisso? Pode ser que não. Mas a fórmula da vivência com os estudos trazem resultados maiores para o cliente. Falar apenas pela lente de um observador, trazem resultados limitados.
Sem contar que os curadores dos grandes eventos vivem numa bolha e não conseguem dialogar com as diferentes searas e grupos da sociedade. Logo, afirmam não encontrar pessoas negras, mulheres, LGBTs e as demais “minorias sociais”, para determinados eventos. Isso reflete na ausência de diversidade nos espaços. Para estourar essa bolha, é importante contratar pessoas com sensibilidade e propriedade para enxergar além dos muros que a cercam.
Por isso, nossa equipe é composta por pessoas que têm propriedade para falar sobre relações raciais e gênero. Os freelancers são contratados para complementar a diversidade que falta em nossa equipe e de acordo com a demanda do cliente.