Medo e angústia são dois sentimentos que presenciamos a olho nú nessa pandemia do novo coronavírus. Os motivos são visíveis: a morte, o corte salarial, o desemprego, o luto, as notícias.
Depois de mais 90 dias de pandemia no Brasil, temos mais de 50 mil pessoas mortas pelo Covid-19 e mais de 1 milhão infecctadas. Mesmo com esses números, as pessoas continuam fazendo aglomerações. Um dos motivos está a necessidade financeira das classes CDE e também o que podemos chamar “fadiga da quarentena”.Isso não são justificativas para romper o isolamento social, mas deve ser considerado.
Apesar da existência de soluções criadas para se adaptar e socializar em tempos de Covid-19, a única solução segura é a vacina. As que estão surgindo, deveriam ter o papel apenas de tranquilizar as pessoas na relação de sociabilidade mesmo com vacina e não ser uma alternativa à vacina. Algumas das soluções são:
Drive-in
O termo drive-in sempre foi muito associado na Europa e nos Estados Unidos a forma de acessar serviços sem precisar sair do carro, como por exemplo os fast foods. No Brasil, a lembrança que temos são de cinemas ao ar livre.
Com a pandemia, alguns países da Europa, adotaram imediatamente o drive-in para eventos, como uma possível solução para recuperar a cultura.
No Brasil, os testes já começaram a acontecer. No dia 23 de junho, Brasília iniciou o 1º Festival Drive-in, o Allianz Parque, estádio do Palmeiras, poderá receber até 300 carros; filmes como ‘E.T.’ e shows de Anavitória e Jota Quest estão na programação, o Centro de Convenções de Salvador anunciou cinema em drive-in durante pandemia entre outros.
Parece que drive-in foi a primeira solução encontrada para voltar com cinema e shows presenciais. Mas e quem não tem carro?
Proteção em restaurantes
Criado pelo designer francês Christophe Gernigon, o Plex’Eat, permite proteção entre clientes dos restaurantes para que não aja risco de contágio.
Além do Plex’Eat, o Mediamatic ETEN, restaurante vegano localizado em Amsterdã, Holanda, criou umas estufas para garantir o isolamento social entre os clientes e funcionários. Em cada estufa cabe até três pessoas.
Sinalizações gráficas
A cidade de Medellín, na Colômbia, utilizou sinalizações gráficas nos transportes públicos para facilitar o distanciamento social. Os parques em Nova York, nos Estados Unidos, também utilizaram das marcações em círculo na grama para manter as pessoas a dois metros de distância.
Traje de Proteção
O Micrashell pode ser considerado o traje anti-coronavírus. Foi criado pela empresa Production Club, em Los Angeles, Estados Unidos, com a promessa de ser possível a voltarmos com shows e eventos presenciais sem correr o risco de ter infectado com o Covid-19.