Funk e Geração Tombamento | Entrevistas com Deize Tigrona e Liniker

Após a leitura do artigo A construção do Mapa da Juventude de São Paulo, das autoras Aylene Bousquat e Amélia Cohn, que traça os perfis dos jovens para identificar a segregação socioespacial, destacando o funk como preferência musical nas zonas com menores condições socioeconômicas, escolhi falar sobre cultura, música e juventudes.

O inquérito domiciliar foi a parte mais complexa e rica para a construção do Mapa, pois desenhou o perfil social, econômico e cultural da juventude paulistana, a partir de Zonas Homogêneas. Para que houvesse este inquérito, foi dividido em  grupos os 96 Distritos Administrativos de São Paulo, sendo a Zona Homogênea 1 (ZH1) a de melhor condição sociaeconômica e a ZH5 é a pior no ranking.

O Mapa destacou um aumento do percentual de entrevistado que se declaram pretos ou pardos nas zonas com maior exclusão e a preferência musical pelo funk está concentrada na ZH5.

Para complementar a compreensão sobre o funk, recorri aos documentários Funk Rio, de Sérgio Goldenberg e Sou Feia Mas Tô na Moda, de Denise Garcia. A partir disso, conversei com a funkeira Deize Tigrona, mais conhecida como Deize da “Injeção”, para entender o surgimento do funk sensual, a marginalização do funk e feminismo.

Além disso, com as polêmicas sobre a geração tombamento e pensando em jovens que não estão conectados à internet, utilizei o texto Os negros que a geração tombamento esqueceu, de Jusia Masan e os dados sobre a juventude desconectada, do Banco Mundial

Para opinar sobre a Geração Tombamento, entrevistei a Liniker, a cantora Renata Éssis e os estudantes Gabriel leal e Igor Thiago. O podcast tem duração de 34 minutos e conta com entrevistas, músicas e observações sobre funk e geração tombamento.

 

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