Em seu livro Pedagogia da Autonomia, Paulo Freire destaca alguns pontos para compreendermos melhor o sentido do ensino- aprendizagem. “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção” (FREIRE, 1996, p. 21).
Diante disso, a rede social Ubuntu possui espaços colaborativos e a Wiki que permitem várias pessoas colaborarem ao mesmo tempo, e cada criação é um produto coletivo. São espaços propícios para construção de conhecimento.
Um exemplo é o espaço Gênero e Diversidade. Após alguns questionamentos dos ocupantes deste espaço resolveram criar textos com muitas mãos. O primeiro foi sobre a música racista do cantor Bell Marques o segundo sobre Gênero e Raça. Textos feitos por pessoas que não se conheciam antes de acessar o Ubuntu, mas que têm afinidades e interesses no mesmo tema.
O educador Fábio Mendes, da rede pública do Distrito Federal, pediu apoio para os ocupantes da área Educação, para elaborar um projeto voltado para cidadania e direitos humanos. Logo em seguida um ocupante do Ubuntu publicou que poderia colaborar com ele e compartilhar a metodologia para os demais interessados.
Essa troca de conhecimentos e a interação entre os ocupantes do Ubuntu mostra o quanto é possível o ensino-aprendizagem através do ciberespaço, sobretudo se este espaço for livre de mecanismos privados.