Eu, a leitura e a escrita.

Por uma semente de paz, de Ganymédes José.  Esse foi o livro que marcou minha infância. A semente virou árvore e hoje está dando bons frutos. Se a história não inquietasse minha alma e não confundisse minhas ideias, não haveria militância pela garantia de direitos humanos de crianças e adolescentes. Mas não foi só o livro.

Escrever com a luz através das câmeras analógicas, era uma brincadeira levada a sério. O filme fotográfico de trinta e seis poses, limitava os meus dedos, mas não o meu olhar. Com trinta e seis poses não havia desperdícios. Eram momentos de análises e reflexões antes do clique se concretizar. Os porquês eram constantes e ainda são.

Como se não bastasse os livros e as fotografias, despertei para música.  Leitura de números. Foi isso que aprendi enquanto estudava partituras, já que a música é um processo analítico do qual a mente não percebe que está fazendo contas.

Crônicas, livros que abordam temas como economia, política e sociedade, músicas clássicas e de cunho político, além dos filmes nacionais, me acompanham. Por mais que ao longo dessa trajetória de dezenove anos de idade, alguns desses elementos quisessem caminhar separados, não foi possível.

Levar ao conhecimento popular o que você sabe, é a minha função hoje. Após criar a rede Desabafo Social que é composta por adolescentes e jovens de oito estados brasileiros, não há como se desligar da escrita e da leitura. Rodas de conversas sobre comunicação, educação e juventude, oficinas de literatura infantil e de música,  produção de conteúdo para o blog e para revista on-line, leitura fílmica para indicar as pessoas que acompanham o Desabafo Social , entre outras atribuições , fazem parte da minha rotina. E tudo isso, Por uma semente de paz.

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